Entrevista: EPILEPSY MORBID ROTTEN
Abrindo a sessão de Entrevistas do blog, apresentamos o projeto cuiabano Epilepsy Morbid Rotten, segue as vias do EBM Old School / Dark Electro, também sendo o pioneiro no gênero aqui na cidade.
A mente por traz de toda insanidade sonora do projeto é o Everton Mauro, ele vai nos contar um pouco sobre o nascimento do projeto e evolução de sua obra doentia.
Eu, André, estarei fazendo as honras hoje.
Sem mais, vamos a entrevista.
1 - Quais foram suas experiências musicais antes do ExMxR?
Everton: E aí André, beleza? então to na cena cuiabana já faz 15 anos, toco guitarra na banda punk/hardcore Skarros há mais ou menos 10 anos, além de tocar guitarra
também componho algumas músicas e também muitas letras. Já fui vocalista convidado de algumas outras bandas também da cena punk cuiabana e alguns projetos avulsos também de punk/hardcore que não chegaram a sair do estúdio. No entanto, é isso aí...
2 - Como foram os primeiros passos para o surgimento projeto?
Everton: O envolvimento com o eletrônico em si foi meio que uma coisa inusitada pra mim. Quando eu tinha por volta de 12/15 anos eu já andava com uns camaradas (na época eram meus vizinhos) que escutavam Christian Death, Das Ich, Alien Sex Fiend, Rammstein, Ministry, Lacrimosa, The Smiths e The Cure (essas são algumas bandas que eu costumava ouvir na época andando com eles) e isso alguns anos antes de comprar a primeira guitarra e ter mais contato com o punk/hardcore, mas isso já é uma outra história. O surgimento do meu projeto como eu disse, foi uma parada muito inusitada, após o show do Kfactor aqui em Cuiabá que bateu aquela estiga de fazer um lance mais individual, sem ao menos entender nada de aparelhagem ou softwares adequados para produção de música eletrônica. Aí então que graças a sua ajuda né... hehehe, fui descobrindo softwares inteligentes para que isso fosse se tornar realidade. Desde 2017 praticamente venho tentando criar músicas pesadas dentro da atmosfera do Industrial/EBM e sempre aprendendo coisas novas também em cada dia de produção.
Everton: O envolvimento com o eletrônico em si foi meio que uma coisa inusitada pra mim. Quando eu tinha por volta de 12/15 anos eu já andava com uns camaradas (na época eram meus vizinhos) que escutavam Christian Death, Das Ich, Alien Sex Fiend, Rammstein, Ministry, Lacrimosa, The Smiths e The Cure (essas são algumas bandas que eu costumava ouvir na época andando com eles) e isso alguns anos antes de comprar a primeira guitarra e ter mais contato com o punk/hardcore, mas isso já é uma outra história. O surgimento do meu projeto como eu disse, foi uma parada muito inusitada, após o show do Kfactor aqui em Cuiabá que bateu aquela estiga de fazer um lance mais individual, sem ao menos entender nada de aparelhagem ou softwares adequados para produção de música eletrônica. Aí então que graças a sua ajuda né... hehehe, fui descobrindo softwares inteligentes para que isso fosse se tornar realidade. Desde 2017 praticamente venho tentando criar músicas pesadas dentro da atmosfera do Industrial/EBM e sempre aprendendo coisas novas também em cada dia de produção.
3 - Sabemos que o ExMxR Tem uma temática pesada em suas músicas, o que mais te inspira no momento da composição?
Everton: A inspiração para o ExMxR vem de tudo quanto é doente e mórbido das pessoas;
O clima de agonia de pacientes adoecendo por falta de atendimento médico;
Conflitos de ideologia religiosa, niilismo;
Tretas de vizinho otário que acaba virando tragédia;
Morte de pessoas com câncer que acompanho em UTI's de hospitais após atendimentos com meus serviços de raios-x hehehe!
Enfim, algumas influências sonoras também como: Wumpscunt, DeadJump, Suicide Commando, Ministry, Leather Strip, The Xmarks the Pedwalk... entre outros.
Everton: A inspiração para o ExMxR vem de tudo quanto é doente e mórbido das pessoas;
O clima de agonia de pacientes adoecendo por falta de atendimento médico;
Conflitos de ideologia religiosa, niilismo;
Tretas de vizinho otário que acaba virando tragédia;
Morte de pessoas com câncer que acompanho em UTI's de hospitais após atendimentos com meus serviços de raios-x hehehe!
Enfim, algumas influências sonoras também como: Wumpscunt, DeadJump, Suicide Commando, Ministry, Leather Strip, The Xmarks the Pedwalk... entre outros.
4 - Como tem sido a aceitação do público? Principalmente o público de Cuiabá.
Everton: Bom, por enquanto o projeto está em latência, mesmo porque shows aqui em Cuiabá estão bem difíceis de rolar. A divulgação no momento só pelas redes sociais
e para ouvir tem o link logo abaixo no Bandcamp e no Soundcloud, disponível o primeiro albúm digital (Morbid State) com 13 faixas do mais mórbido.
Industrial/EBM impregnado de letras niilistas e doentias de um cotidiano abusivo de dor e ódio nas pessoas.
E também duas músicas lançadas em duas coletâneas brasileiras com bandas gringas, a primeira coletânea Rigor Mortis V/A e a segunda Grito Cadavérico V/A, também reunindo diversos projetos, desde Witch-House, Dark Ambient, HorrorCore, Folk, Industrial... as duas disponíveis no Bandcamp para download.
5 - Tem algo já programado pra esse ano? Álbuns ou shows?
Everton: Bom, esse ano de 2019 pretendo lançar o primeiro albúm em formato físico e logo em seguida lançar o segundo (em fase de produção) e aquele nosso Duo/Split Gorium x Epilepsy Morbid Rotten também tem que sair, hehehehe.
E se tudo der certo, um show de lançamento com bandas e djs convidados para ferver o público que sempre sai de suas tumbas para esses eventos que são tão raros
aqui na cidade.
É isso aí André valeu pela entrevista, e o selo Necromancia DarkNet Label também pela ótima divulgação dos nossos mais obscuros projetos!
Abraço.
ExMxR.
[N]
E esse foi nosso expediente hoje, conhecemos um pouco da mente perturbada do ExMxR.
Não deixe de acessar os links e segui-lo nas redes sociais, para mais informações e lançamentos futuros.
LINKS:
Brevemente vai rolar mais uma entrevista e já deixo uma dica: Vai ser uma entrevista bem pós humana.
Fiquei instigado a conhecer o som do EPILEPSY MORBID ROTTEN e já estou aqui sentindo a força de sua música! Parabéns pelo blog e pela iniciativa de entrevistar os projetos para conhecermos mais detalhes de suas intenções sonoras e processos criativos!
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